terça-feira, 31 de maio de 2016

Canto do Cisne. Adeus!

Para quem leu o livro se situar: No livro, Conquista Em Versos eu me intrometo na história e imagino o momento em que Maneca Grosso, acamado, pede papel e caneta para escrever o poema de despedida. Abaixo, o seu poema declamado e cantado.




Lembrando que o livro é em formato de e-book que está hospedado no site Hotmart no link abaixo. Basta clicar e será direcionado para o site de vendas onde o livro será baixado em formato pdf para o computador no link: http://hotmart.net.br/show.html?a=L4279836R

Sim! Eu Quero Ler

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Pela preservação do Morro da Tromba

Conquista, precisamos cuidar do que é nosso. O Morro da Tromba é o berço da cultura conquistense. Peço ajuda aos defensores da cultura. Abaixo, fotos de Conquista vista do alto do morro; da botânica do morro; do morro visto de Conquista e da ameaça que paira sobre ele. Precisamos Tombar o Morro da Tromba antes que vire brita.


Vit. da Conquista vista do alto Morro da Tromba

O Morro da Tromba visto de Vit. da Conquista
Cactos raros no alto do morro

Bromélia no alto do morro

Ameaça ao lado do morro 


quinta-feira, 19 de maio de 2016

Peduros x Meletes

No tiroteio entre Peduros e Meletes
Algum brincalhão antigo arreliou.
Pra história, ficaram alguns lembretes.
Da quadra popular foi o que marcou:
.
"Conquista abalou,
Verruga estremeceu.
Tibúrcio Freitas foi baleado,
Teotônio morreu.
Beija Gusmão, amansou.
Maneca Moreira correu."
.
Sobre a história da "Guerra dos Peduros e Meletes" e a importância das mulheres na pacificação do conflito até a assinatura do "Compromisso de não matar". Conheça essa e outros acontecimentos da história de Conquista no E-book Conquista Em Versos.
Eu Quero Ler o E-book  

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Meio de Vida de Simão





– Papai, eu quero aprender
Uma arte que renda bem,
Porque sempre ouvi dizer
Na terra é grande o que tem...

– Queres tu ser alfaiate?
Aqui está um tesourão...
– Para que nós eu desate?...
Ai, papai, não quero, não!

– Queres tu ser sapateiro?
Dize lá meu maganão...
– Eu, lamber o ano inteiro?
Ai, papai, não quero, não!

– Se queres ser ferreiro
Deves cuidar no carvão...
– Eu, queimar-me no braseiro?
Oh, papai, não quero, não!

– E ourives?... É um tesouro
Que a gente tem sempre à mão...
– Eu, vender latão por ouro?
Eh! papai, não quero, não!

– Se quiseres - taboleta,
Mandes fazer o balcão...
– Para ver-freguês-capeta?
Ui, papai, não quero, não!

 – Se quiseres comprar gado...
É negócio de ricão!
– Escutar, ouvir boiado?...
Ai, papai, não quero, não!

– Então cuides do celeiro
E dos produtos do chão...
– Eu, lidar com o jornaleiro?
Ui, papai, não quero, não!
– Então sejas - intendente,
E cuides na votação...
– P´ra  a inveja me ter no dente?...
Ui, papai, não quero, não!

– Pois ao Governo do Estado,
Peças emprego, Simão.
– Para ficar no fiado?...
Eh! papai, não quero, não!

– Queres tu ser arquiteto?...
Responde... que tal? Então?...
– Para andar de tecto em tecto?
Ai, papai, não quero, não!

– E Juiz de beca ao peito
Com ares de sabichão?...
– Para ser torto em direito?!
Oh, papai, não quero, não!

– E engenheiro?... É coisa lisa
Pôr a agulha em direção.
– Para bater a baliza?...
Ah, papai, não quero, não!

– E esculápio, tu que pensas?...
Podes cobrar dinheirão...
– Para lutar com doenças?
Ai, papai, não quero, não!

– Enfim, se entrares com jeito
No Tesouro da Nação...
– Este sim, papai, aceito!
Pois no Brasil o ladrão
Traz as medalhas no peito
E a República - na mão!

(Maneca Grosso)


Saiba mais sobre o poeta no e-book. EU QUERO LER

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Território de Conquista no Séc. XIX

O município da Imperial Vila da Vitória era enorme.
Em 1880 era maior que Sergipe em Km quadrado.
Tinha limite com Ilhéus, Canavieiras e Belmonte.
Com o estado de Minas Gerais, Condeúba e Brumado.
Abraçava todo o antigo município de Poções.
Território por João Gonçalves da Costa conquistado.





                                Mapa do Atlas Geográfico de Vitória da Conquista.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

A Rota dos Mocós

Na ânsia de fazer o cerco da fazenda e cometer a vingança, outro filho de Lourença vai até a região da Chapada Diamantina onde tem grupos famosos de pistoleiros formados por coronéis rivais, entre eles os Mocós e Rabudos, que ficaram famosos pela violência com que agiam, e consegue trazer pistoleiros do grupo dos Mocós. Entre eles os mais violentos, como: João Soldado, Volta grande, Tomás Tomba Morro, Hormindo de Tal vulgo Mocó e o Cazuzinha, dentre outros, para completar uma tropa de aproximadamente 98 jagunços. Quanto ao pagamento ficariam com o que pudessem saquear da fazenda. 
Após cometerem a vingança e saquearem o casarão não ficaram satisfeitos e invadiram outras fazendas vizinhas saqueando e matando outras pessoas que não tinham nada a ver com o caso. 

Conheça essa e outras histórias de Conquista no e-book: Conquista Em Versos. A Saga de Uma Cidade e a História Que o Tempo Conta.

Abaixo, o mapa do percurso dos "Mocozeiros" até a fazenda Tamanduá. 

sexta-feira, 6 de maio de 2016

A memória em versos populares de Fernando Odilon



Por: Dr. Rui Medeiros

           Vitória da Conquista é culturalmente marcada pelo fato de que “os filhos da terra” e os “chegantes” que aqui resolveram ficar e fundar família gostem de sua história, tal qual transmitida de geração, a geração com acréscimos de resultado de pesquisa que conseguiu ser aprendida coletivamente, em seus traços mais gerais. Em verdade, portanto, os habitantes da cidade conquistense e de sua região geográfica cultivam a memória do lugar. É uma memória cujos dados mais antigos falam de um bandeirante, de sua promessa em erguer um templo à mãe do Cristo e da luta devastadora contra os indígenas Pataxó, Imboré e Mongoió.
        
          Essa memória, tão preservada e contada para sê-lo, circula em torno do fundador do arraial, origem da cidade de Vitória da Conquista, dos descendentes do fundador e famílias que com esses se entroncaram, padres que criaram famílias, grupos familiares criados no século XIX, figuras ilustres, tropeiros, velhos intendentes e prefeitos, lutas de grupos, especialmente luta entre Meletes e Peduros e a chacina do Pau de Espinho, estabelecimento de serviços públicos, jornais antigos, as estradas, os velhos partidos, a economia... são tantos os temas que a memória local tenta preservar e entregar aos anos vindouros que se torna difícil mencionar tudo.

          Fernando Odilon Lopes Santos é um dos cultivadores da memória local. Ouve muito, lê muito, e, agora coloca em versos os dados que costumam interessar aos conquistenses aqui nascidos ou aqui abrigados nesta cidade que, por volta de 1817 possuía apenas quarenta casebres e que seus moradores, esquecendo-se de tantas desigualdades e carências, costumam lembrar que é a terceira cidade do Estado da Bahia, segunda do interior, tendo passado à frente de muitas outras.

          O autor não deixa de lamentar esquecimento e falta de preservação do patrimônio histórico-cultural urbanístico, e assinala que as “entranhas” históricas da cidade deixam de estar presente em ruas e praças (“nossas avenidas e largos, de lembrança são meio sem graça/ Sem coreto, de fraca memória, nossa história não é aproveitada,/ pois não mostra as suas entranhas a quem por ela visita e passa”).

          O livro de Fernando Odilon, que começa por apresentar seu autor, é repositório de memória que, tenho certeza, agradará as que o lerem e aviventará lembranças das coisas que o tempo leva, quer sempre levar, mesmo contra os teimosos que, como aquele autor, depõem sobre o passado deste Sertão da Ressaca.

          Parabéns Odilon". 

Saiba mais clicando acima na aba CONQUISTA EM VERSOS


 





SIM! ADORO LER.




                                                          Cemitério do Tamanduá




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