CONQUISTA EM VERSOS

SOBRE O LIVRO "CONQUISTA EM VERSOS, A SAGA DE UMA CIDADE E A HISTÓRIA QUE O TEMPO CONTA"

UMA HISTÓRIA PARA CONTAR OUTRA

Um dia, faz uns bons 10 anos, eu estava em uma festa da cidade promovida pela prefeitura e um grande amigo meu, o Professor Antônio Andrade Leal, estava divulgando a fantástica tradição cultural nordestina que é a literatura de cordel, sua paixão.

Eu vendo todos aqueles exemplares com diversos assuntos pensei, a história de Vitória da Conquista é muito rica, forte e bonita.

Foi aí que surgiu a ideia que lancei como um desafio meu. Contar a história de Conquista em forma de versos por que a história de Conquista é a minha, é a sua e é a história de quem chegou de outros lugares do Brasil e assumiu a cidade para morar e trabalhar.

Assumiu a cidade, assumiu sua história, pois está dando continuidade a ela.

Como o cordel exige técnicas precisas com contagem de silabas e não sou cordelista e não domino a técnica, resolvi fazer em forma de versos livres.   

Prepare-se. Após 10 anos de pesquisa, vou te contar a história de Conquista de forma diferente.

O único em forma de versos, contendo diversas fotos de pessoas ilustres que contribuíram com ela no passado.

Você pode facilmente adquirir pela internet, em formato digita em PDF, e baixar para seu computador e ler de acordo com sua disponibilidade de tempo.

A forma mais fácil e rápida de conhecer a surpreendente história de Conquista para impressionar os amigos em rodas de conversas, com autoridade.

Acesse o link e leia o que disse o Dr. Rui Medeiros sobre o livro digital.

Adquira o livro digital de forma fácil e rápida pelo sistema comprou baixou da plataforma Hotmart, por um preço simbólico se comparado com o valor da informação e do meu investimento em livros e pesquisas ao longo desses 10 anos.

Se fosse impresso em gráfica, impresso em gráfica, não poderia ser menos de R$50,00 por unidade. Sei que esse valor ia dificultar para muitas pessoas, que gostam de ler, principalmente sobre a nossa história, adquirir o livro.

Por isso, para dar oportunidade a mais pessoas conhecerem o trabalho, optei por lançar em meio digital, através de um site de vendas, por um preço, como disse antes, simbólico de apenas R$ 12,59.    

Depoimento do Professor e Historiador Dr. Rui Medeiros





A memória em versos populares de Fernando Odilon

Vitória da Conquista é culturalmente marcada pelo fato de que "os filhos da terra" e os "chegantes" que aqui resolveram ficar e fundar família gostem de sua história, tal qual transmitida de geração a geração com acréscimos de resultado de pesquisa que conseguiu ser aprendida coletivamente, em seus traços mais gerais. Em verdade, portanto, os habitantes da cidade conquistense e de sua região geográfica cultivam a memória do lugar. É uma memória cujos os dados mais antigos falam de um bandeirante, de sua promessa em erguer um templo à mãe do Cristo e da luta devastadora contra os indígenas Pataxós, Imboré e Mongoió .

Essa memória tão preservada e contada para sê-lo, circula em torno do fundador do arraial. origem da cidade de Vitória da Conquista, dos descendentes do fundador e famílias que com esses se entroncaram, padre que criaram famílias, grupos familiares criados no século XIX, figuras ilustres, tropeiros, velhos intendentes e prefeitos, lutas de grupos, especialmente entre Meletes e Peduros e a chacina do Pau de Espinho, estabelecimentos de serviços públicos, jornais antigos, as estradas, os velhos partidos, a economia... são tantos os temas que a memória local tenta preservar e entregar aos anos vindouros que se torna difícil mencionar tudo. 

 Fernando Odilon Lopes Santos é um dos cultivadores da memória local. Ouve muito, lê muito, e, agora coloca em versos os dados que costumam interessar aos conquistenses aqui nascidos ou aqui abrigados nesta cidade que, por volta de 1817 possuía apenas quarenta casebres e que seus moradores, esquecendo-se de tantas de tantas desigualdades e carências, costumam lembrar que é a terceira cidade do Estado da Bahia, segunda do interior, tendo passado à frente de muitas outras.

O autor não deixa de lamentar o esquecimento e falta de preservação do patrimônio histórico-cultural urbanístico, e assinala que as "entranhas" históricas da cidade deixam de estar presente em ruas e praças ("nossas avenidas e largos, de lembrança são meio sem graça/ Sem coreto, de fraca memória, nossa história não é aproveitada,/ pois não mostra as suas entranhas a quem por ela visita e passa"). 

O livro de Fernando Odilon, que começa por apresentar seu autor, é repositório de memória que, tenho certeza, agradará as que o lerem e aviventará lembranças das coisas que o tempo leva, quer sempre levar mesmo contra os teimosos que, como aquele autor, depõem sobre o passado deste Sertão da Ressaca.
Parabéns Odilon. 



CANTO DO CISNE. ADEUS!


Para quem leu o livro se situar: 


No livro, Conquista Em Versos eu me intrometo na história e imagino o momento em que Maneca Grosso, acamado, pede papel e caneta para escrever o poema de despedida. Abaixo, o seu poema declamado e cantado.




 O livro digital será baixado em formato pdf para o seu computador.
 Para comprar clique aqui--> : http://hotmart.net.br/show.html?a=L4279836R



No tiroteio entre Peduros e Meletes
Algum brincalhão antigo arreliou. 
Pra história, ficaram alguns lembretes. 
Da quadra popular foi o que marcou:
.
"Conquista abalou,
Verruga estremeceu.
Tibúrcio Freitas foi baleado,
Teotônio morreu.
Beija Gusmão, amansou.
Maneca Moreira correu."
.
 VOU LER!Sobre a história da "Guerra dos Peduros e Meletes" e a importância das mulheres na pacificação do conflito até a assinatura do "Compromisso de não matar". Conheça essa e outros acontecimentos da história de Conquista no E-book Conquista Em Versos.


EU QUERO LER O LIVRO  




Meio de Vida de Simão



– Papai, eu quero aprender
Uma arte que renda bem,
Porque sempre ouvi dizer
Na terra é grande o que tem...

– Queres tu ser alfaiate?
Aqui está um tesourão...
– Para que nós eu desate?...
Ai, papai, não quero, não!

– Queres tu ser sapateiro?
Dize lá meu maganão...
– Eu, lamber o ano inteiro?
Ai, papai, não quero, não!

– Se queres ser ferreiro
Deves cuidar no carvão...
– Eu, queimar-me no braseiro?
Oh, papai, não quero, não!

– E ourives?... É um tesouro
Que a gente tem sempre à mão...
– Eu, vender latão por ouro?
Eh! papai, não quero, não!

– Se quiseres - taboleta,
Mandes fazer o balcão...
– Para ver-freguês-capeta?
Ui, papai, não quero, não!

 – Se quiseres comprar gado...
É negócio de ricão!
– Escutar, ouvir boiado?...
Ai, papai, não quero, não!

– Então cuides do celeiro
E dos produtos do chão...
– Eu, lidar com o jornaleiro?
Ui, papai, não quero, não!
– Então sejas - intendente,
E cuides na votação...
– P´ra  a inveja me ter no dente?...
Ui, papai, não quero, não!

– Pois ao Governo do Estado,
Peças emprego, Simão.
– Para ficar no fiado?...
Eh! papai, não quero, não!

– Queres tu ser arquiteto?...
Responde... que tal? Então?...
– Para andar de tecto em tecto?
Ai, papai, não quero, não!

– E Juiz de beca ao peito
Com ares de sabichão?...
– Para ser torto em direito?!
Oh, papai, não quero, não!

– E engenheiro?... É coisa lisa
Pôr a agulha em direção.
– Para bater a baliza?...
Ah, papai, não quero, não!

– E esculápio, tu que pensas?...
Podes cobrar dinheirão...
– Para lutar com doenças?
Ai, papai, não quero, não!

– Enfim, se entrares com jeito
No Tesouro da Nação...
– Este sim, papai, aceito!
Pois no Brasil o ladrão
Traz as medalhas no peito
E a República - na mão!

(Maneca Grosso)


O município da Imperial Vila da Vitória era enorme.
Em 1880 era maior que Sergipe em Km quadrado.
Tinha limite com Ilhéus, Canavieiras e Belmonte.
Com o estado de Minas Gerais, Condeúba e Brumado.
Abraçava todo o antigo município de Poções.
Território por João Gonçalves da Costa conquistado.

Mapa do Atlas Geográfico de Vitória da Conquista 



O Roteiro dos Mocós

Na ânsia de fazer o cerco da fazenda e cometer a vingança, outro filho de Lourença vai até a região da Chapada Diamantina onde tem grupos famosos de pistoleiros formados por coronéis rivais, entre eles os Mocós e Rabudos, que ficaram famosos pela violência com que agiam, e consegue trazer pistoleiros do grupo dos Mocós. Entre eles os mais violentos, como: João Soldado, Volta grande, Tomás Tomba Morro, Hormindo de Tal vulgo Mocó e o Cazuzinha, dentre outros, para completar uma tropa de aproximadamente 98 jagunços. Quanto ao pagamento ficariam com o que pudessem saquear da fazenda. 
Após cometerem a vingança e saquearem o casarão não ficaram satisfeitos e invadiram outras fazendas vizinhas saqueando e matando outras pessoas que não tinham nada a ver com o caso.
Abaixo, o mapa do percurso dos "Mocozeiros" até a fazenda Tamanduá.  

   




Cemitério do Tamanduá


Fala-se do juiz que, por castigo, ia ser expulso montado num boi.
Vitória da Conquista, fonte de eventos com desavença e graça.
Menina faceira que nasceu amparada pela encosta da serra.
Via-se meninos, ouvindo curiosos, sentados no banco da praça,
As estórias de pirraças entre Meletes e Peduros em pé de guerra
E dos esperados cometas chegando alegres com seus burros de raça.




 Adquira, Aqui!

EU QUERO O LIVRO E VOU LER

Trata-se da rica história de Vitória da Conquista contada em versos, desde a chegada do bandeirante português da cidade de Chaves, João Gonçalves da Costa. A luta com os índios, a visita do príncipe, o "Barulho do Tamanduá" em que Afonso Moitinho, por ter o santo lenho, ensina como deve ser morto. A formação dos troncos familiares, cultura e política, Maneca Grosso, a briga entre Peduros e Meletes e as mulheres poderosas e pacificadores. E o juiz vai ser expulso montado em um boi? curiosidades e muitos mais. Apresentação de Dr. Rui Medeiros. Confira!

 Adquira, aqui!

"A memória em versos populares de Fernando Odilon

Rui Medeiros

           Vitória da Conquista é culturalmente marcada pelo fato de que “os filhos da terra” e os “chegantes” que aqui resolveram ficar e fundar família gostem de sua história, tal qual transmitida de geração, a geração com acréscimos de resultado de pesquisa que conseguiu ser aprendida coletivamente, em seus traços mais gerais. Em verdade, portanto, os habitantes da cidade conquistense e de sua região geográfica cultivam a memória do lugar. É uma memória cujos dados mais antigos falam de um bandeirante, de sua promessa em erguer um templo à mãe do Cristo e da luta devastadora contra os indígenas Pataxó, Imboré e Mongoió.
        
          Essa memória, tão preservada e contada para sê-lo, circula em torno do fundador do arraial, origem da cidade de Vitória da Conquista, dos descendentes do fundador e famílias que com esses se entroncaram, padres que criaram famílias, grupos familiares criados no século XIX, figuras ilustres, tropeiros, velhos intendentes e prefeitos, lutas de grupos, especialmente luta entre Meletes e Peduros e a chacina do Pau de Espinho, estabelecimento de serviços públicos, jornais antigos, as estradas, os velhos partidos, a economia... são tantos os temas que a memória local tenta preservar e entregar aos anos vindouros que se torna difícil mencionar tudo.

          Fernando Odilon Lopes Santos é um dos cultivadores da memória local. Ouve muito, lê muito, e, agora coloca em versos os dados que costumam interessar aos conquistenses aqui nascidos ou aqui abrigados nesta cidade que, por volta de 1817 possuía apenas quarenta casebres e que seus moradores, esquecendo-se de tantas desigualdades e carências, costumam lembrar que é a terceira cidade do Estado da Bahia, segunda do interior, tendo passado à frente de muitas outras.

          O autor não deixa de lamentar esquecimento e falta de preservação do patrimônio histórico-cultural urbanístico, e assinala que as “entranhas” históricas da cidade deixam de estar presente em ruas e praças (“nossas avenidas e largos, de lembrança são meio sem graça/ Sem coreto, de fraca memória, nossa história não é aproveitada,/ pois não mostra as suas entranhas a quem por ela visita e passa”).

          O livro de Fernando Odilon, que começa por apresentar seu autor, é repositório de memória que, tenho certeza, agradará as que o lerem e aviventará lembranças das coisas que o tempo leva, quer sempre levar, mesmo contra os teimosos que, como aquele autor, depõem sobre o passado deste Sertão da Ressaca.

          Parabéns Odilon". 

EU QUERO CONHECER A HISTÓRIA!








Curta a página no Facebook



Nenhum comentário:

Postar um comentário