Folha.com
As vendas diretas, feitas de porta em porta, tiveram alta de 19% e somaram R$ 18,56 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2009, mostra balanço divulgado nesta quinta-feira pela ABEVD (Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas).
No terceiro trimestre do ano, o volume de negócios foi de R$ 6,8 bilhões,
elevação de 15,3% frente igual período do ano passado.
Segundo Paulo Quaglia, presidente da ABEVD, os números confirmam a solidez e a importância do setor para a economia do país. "Sem falar que o aumento constante no número de revendedores cadastrados revela que as vendas diretas cumprem um importante papel social em termos de geração de renda", diz.
O número de revendedores ativos foi de 2,4 milhões para 2,7 milhões no terceiro trimestre do ano, alta de 12,5%.
Segundo a associação, "o fato de o setor ter se mostrado à prova de crises está promovendo alterações no perfil dos revendedores, consultores e distribuidores que atuam no segmento".
"A venda direta tornou-se uma atrativa opção de carreira para estudantes, aposentados e profissionais liberais, além de servir de inspiração para uma parcela cada vez maior de novos empreendedores", diz Quaglia.
O mercado brasileiro de vendas diretas fechou o ano de 2009 com um crescimento de 18,4%, movimentando um volume de R$ 21,8 bilhões.
Apesar de as vendas serem popularmente conhecidas como "de porta em porta", a ABEVD não aprova o uso do termo por entender que isso pode confundir a atividade com outras que envolvem mercadorias de origem desconhecida.
Atualmente a associação conta com 50 associadas, sendo 28 empresas de vendas diretas, 11 consultores e 11 fornecedores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário